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A repercussão de um texto inquietante





A repercussão de um texto inquietante

Ontem publiquei um texto aqui no blog (http://www.gerivaldoneiva.com/2014/07/ontem-foi-domingo-e-me-droguei-muito.html) sem grandes pretensões, pois é assunto que venho escrevendo e discutindo há tempos.
Dei um título provocativo (Ontem foi domingo e me droguei muito) e relatei um encontro com os amigos no domingo, em um churrasco como milhões acontecem no Brasil, onde também tomamos cervejas. Em seguida fiz algumas observações sobre a relação das drogas com as pessoas, o problema da dependência, o uso problemático etc.
No final, conclui com certa ironia que todas as drogas, sejam lícitas ou ilícitas, podem causar dependência e prejuízos à saúde do usuário, porém a repressão e preconceitos pairam ferozmente apenas com relação às drogas consideradas ilícitas. Não mencionei no texto, mas hoje se sabe, por exemplo, que álcool e tabaco causam muitos mais doenças e prejuízos aos usuários e saúde pública do que a maconha.
Pois bem, no final da noite de ontem fiquei surpreso com a repercussão do texto, pois foi lido aqui no blog ou pelo menos aberto por 6.123 pessoas e foi compartilhado no Facebook por 229 pessoas e curtido por outras 205 pessoas. Hoje, aqui no blog, 10:35h, o texto já foi visitado por 1.646 pessoas e em alguns momentos constatei mais de 100 pessoas online no blog lendo o texto. No final, portanto, em 24 horas, 7.769 pessoas tiveram acesso ao texto.
Passado o susto, passei a me perguntar as razões da repercussão. A princípio, sem muito aprofundamento, penso que duas razões podem ter contribuído: primeiro, o assunto drogas está na pauta e as pessoas querem discutir e se informar; segundo, não tenho dúvidas, um juiz de direito se desnudar, mostrar-se como cidadão comum, como pessoa humana que também participa de um churrasco e bebe cerveja causa um certo incômodo para uns e enorme curiosidade para outros.

Por fim, agradeço a todos que leram, comentaram, curtiram e compartilharam o texto. Não tive a intenção de convencer quem que seja a pensar como eu, mas tive a intenção deliberada de provocar o debate e inquietar as pessoas com uma nova visão do problema drogas.